Quantas e quantas vezes, damos por nós a pensar, estudantes universitários, porque raio estamos nós a gastar a nossa juventude a estudar e a trabalhar para o futuro, se não sabemos sequer se esse futuro poderá existir?
Vivo numa zona onde facilmente consigo fazer o contraste entre pessoas que defendem o futuro e outras o presente.
Em algumas situações é possível aproveitar a juventude e trabalhar para o futuro, mas em tempo de crise torna-se cada vez mais complicado.
"A vida é para aproveitar agora, amanha ja tas velho, já não desfrutarás tanto, isto se lá chegares." Este tipo de opinião parece fruto de pessimismo, mas por outro lado é bastante realista, porque não sabemos o dia de amanha.
Por outro lado temos:
"Abdica do presente, e terás um futuro que valerá a pena viver."
Se o presente não é mau, então o futuro será melhor! E é óbvio que todo o esforço actual será futuramente recompensado, se ainda cá estivermos...
Qual a minha opinião? Bem, por um lado, se eu morresse amanha, não me serviria muito após a morte, ser feliz no dia de hoje, e como poderia, manter-me feliz no presente pensando que a minha vida acabaria assim com a juventude? Seria feliz se pensasse que o meu futuro seria em vão? E o que faria assim que esse futuro viesse sem que eu tivesse trabalhado para ele? Como justificaria aos meus filhos que "Se o papá tivesse sido menos egoísta no seu tempo, vocês poderiam agora ter uma juventude melhor..."? Seria a atitude mais egoísta, fácil e cobarde da minha parte deixar-me vencer pela ideia de que o futuro é inalcançavel e o presente é que interessa...
Essas pessoas esquecem-se de uma coisa muito importante e por vezes não muito facil de compreender:
O presente é o futuro, apenas a seguir ao passado...
De que me vale ter tido uma vida muito boa até agora, se de agora adiante só me espera o sacrifício e o sofrimento?
Quando trabalho para o futuro, estou basicamente a trabalhar para o presente, se eu morrer antes? Azar, ao menos tentei, e após a morte é indiferente se fui feliz ou não.
Prefiro viver a lutar atrás de um objectivo, que viver à espera do fim...
Este desabafo parece algo pessimista mas não o é, é apenas um acordar para a realidade que acho necessário nos dias de hoje. Principalmente neste tempo da "pseudo-crise" que as pessoas se queixam da falta de qualidade de vida..
Ora bem aqui está algo que é contraditório, se ha falta de qualidade de vida no presente (nos dias de hoje), então que presente ha para aproveitar? Já que o presente está "miseravel", aproveitem essa miseria inevitavel, para criar um futuro melhor.
A mensagem que esta crise veio passar neste contexto é que não ha presente para desfrutar, por isso a unica solução é trabalhar para o futuro, é mais uma prova desta escolha correcta a meu ver...
O presente somos nós que o fazemos no passado.
-Pegasus
Ah a vida! A Maravilhosa vida...
ResponderEliminarQue representa tudo aquilo que temos de garantido, mesmo sem sabermos o que de facto significa ter algo "garantido". Aquela que todos anseiam por viver de forma bem vivida, que todos lutam e se esfolam chegando mesmo a perder a honra e dignidade com que vieram ao mundo, renegando a única coisa e propósito com que garantidamente tinham de valor ao percorrer esta viagem, o "raciocínio".
Oh a vida! Breves recordações dum efémero momento passado e nunca antes vivido!
Na sua estadia, refúgios para almas cansadas e tristes que foram criadas por outras que parilharam o mesmo espirito, um culminar de pensamentos desunidos que se tentam ligar a "propósitos" ilusórios como se, de uma gigantesca união de sentimentos paralelos se tratasse. Mas como poderá existir sentimentos universais? Afinal de contas, estes não são pessoais e de acordo com a "experiência de vida de cada um"! Será mais uma vez a humanidade a fugir às suas responsabilidades... senão fosse assim, Cristo não diria "...Perdoa-lhes pai eles não sabem o que fazem!..." perante tais palavras aqui está o sentido pa vida... pensar, pensar e pensar, para que se houver algo mais para além da vida... o corpo ficará para sempre perdido por ventura a arder no inferno ou para outro lugar ainda mais fofo! Mas a mente e tudo o que ela terá quem sabe não voará, para mais longe, assim como nos fez voar a nós, pensadores, na Terra. ( "The Ultimate purpose" ).
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Mas comentando certas frases no teu texto:
- "Abdica do presente, e terás um futuro que valerá a pena viver."
É de facto uma opinião para quem quer viver depressa demais e que tem pouca consiência do que é a vida... em todas as idades há uma forma unica de desfrutar a vida... quando és criança sentes-te puramente realizado a comer maças, ver TV, tar à frente da ventoinha, ir brincar pa rua bla bla... na velhice tens tb os pontos de satisfação essenciais assistir a teatro, ver cinema, passear... etc. Que deixam tb as pessoas realizadas"... Assim como noutras idades tb de forma transversal acentam algumas destas diversões e entretenimentos.
- "Quando trabalho para o futuro, (…) feliz ou não?”
Concordo... principalmente na parte do "AZAR!" que é o mesmo que "estou-me a cagar!", e concordo no sentido de a intenção é tarmo-nos um bocado a lixar para quem não deixa viver a vida da forma que se quer e da forma que nos coloca "felizes", essencialmente a compreensão e o respeito pelo próximo são talvez as coisas mais satisfatórias e merecedoras que se podem ter nesta ténebre viagem, e, este é um objectivo que ainda está longe de estar cumprido e, portanto, mais merecedor e apetecível de se seguir seja a tempo inteiro ou em 'part-time'!
- " o presente está miserável… futuro melhor."
As pessoas devem lutar por melhor, mas acima de tudo saberem viver com o que têm, enquanto não conseguem o melhor, (se alguma vez vierem a conseguir, não menusprezando de forma alguma a atitude e sentimento de tentar) "quem tudo quer, tudo perde". Assim como um rico fica altamente deprimido ao ponto do suicidio, se ficar probre, e um pobre fica desnorteado se ficar rico. Porque será? Nova consciencialização de bens materiais e de ganhou /perca de poderes? A resposta não é difícil!
- "A mensagem que esta crise (…) para o futuro..."
Não estarás confiante demais que haja "futuro", mas qual futuro? E presente? No meu ver as pessoas têm que ter consciência que podem estar a viver o vazio (mentira) e que mesmo assim ganham mais se tiverem objectivos do que se não fizerem nada... e a humildade e tranquilidade perante a vida trará a possibilidade de verem assim as coisas, por isso digo como expoente máximo de um significado para a vida "Sei a verdade e sou feliz!" Dois conceitos paradoxais, mas que quantos melhor os conseguirmos "encaixar" melhor conseguimos "viver" e perceber o porquê mínimo disto tudo. De certa forma, considero-me iluminado ou sortudo nesta vida... se houver próxima espero que seja tanto ou mais do que esta…
Atenciosamente,
Filipe
«quando és criança sentes-te puramente realizado a comer maças, ver TV, tar à frente da ventoinha, ir brincar pa rua bla bla... na velhice tens tb os pontos de satisfação essenciais assistir a teatro, ver cinema, passear... etc.»
ResponderEliminarNão tenhas duvidas de que a realização é algo completamente subjectivo, e cabe a cada um de nós lutar por ela.
O texto aqui escrito não coloca isso em questão, mas sim a posição que as pessoas tomam perante as situações de insatisfação e ausência dessa realização...
O comum, e isso acontece muito com o povo portguês, é sentar-se a espera que caia um milagre divino.
Estamos em crise, não ha dinheiro para o lazer, não ha qualidade de vida, etc etc...
No entando as pessoas em geral parecem galinhas a espera que alguem faça os ovos por elas.
Se apesar de alguns sacrificios que ja se fazem, se as pessoas se sacrificarem mais um bocado, terão sucesso num futuro proximo, caso contrarios, lamechices não levará a lado nenhum...
Como é que é possivel haver casos de jovens que ainda nem têm emprego sequer, e ganham quase um ordenado que chegaría pa sustentarem uma casa com 2 ou 3 pessoas?
A resposta é simples: Esses jovens são auto-didaticos, têm força de vontade, e acima de tudo, têm poder de gestão.
Mas depois basta ligar a TV para ouvir os desgraçadinhos que perderam o emprego à quase 1 ano e ainda se lamentam tal como fizeram no dia em que foram demitidos... Enfim, devem esperar que jesus lhes traga um emprego do céu...
Depois vive-se a pala de subsidios, e gasta-se o dinheiro nas merdas mais parvas, como em lazer superfulo ou em vicios.
E mantenho tudo o que disse, eu nessa situação preferia sacrificar o meu presente de merda por um futuro melhor.
Prefiro sacrificar o meu lazer actual por um lazer futuro deveras superior a meu ver.
-Pegasus
"Não tenhas duvidas de que a realização é algo completamente subjectivo, e cabe a cada um de nós lutar por ela."
ResponderEliminar- Acredita que não tenho! XD O que coloquei em questão é se vale a pena uma realização que no fim pode não levar a nada (que é o mais certo ^^) é tipo uma luta sem sentido... o que para mim pode dar sentido é uma luta que marque história neste planeta, que dê para se ser recordado para as futuras gerações e que estas consigam prevalecer uns bons anos sem fazerem "merda" (de novo xD) porque o fazer "merda" irá ser inevitável.
-"O texto aqui escrito não coloca isso em questão, mas sim a posição que as pessoas tomam perante as situações de insatisfação e ausência dessa realização..."
Eu tento sempre abrangir mais situações para além das que o texto coloca.
O resto do texto não vou citar... dado que te focas (como já tinha sido notado)em 90 e tal por cento, muito em dinheiro e nos bens materiais que para ti poderão valer muito a pena... contudo no meu ver não é aí que assenta a vida esse é apenas um "instrumento" criado peloo homem que usamos quando nos convém, mas pela qual nao devemos dirigir a nossa vida. O ser feliz ou não, estar contente depende de nós e não do dinheiro (expoente máximo da insanidade humana e satisfação às prestações!) ou de qualquer outro bem material. De resto concordo que deverá lutar-se seja por aquilo que for, nesta situação da crise as pessoas não podem baixar os braços, mesmo comparativamente que esteja pior do que há uns tempos atrás... mas pensem assim "poderia estar pior!", mas como também o que esta malta toda quer é férias e refrescos pa colocar na peida enquanto assistem a festas ao luar, isso não é de todo saudável para mudar seja o que raio for ( e pronto discuti o assunto "dinheiro" que nem gosto muito do fazer em si, por não valer muito a pena... é por isso que prefiro transcender-me de formas sublimes para outros assuntos mais abstractos ^^).
- "Let your heart beat for revolution" In time it will come!
Cumprimentos,
Filipe
«O que coloquei em questão é se vale a pena uma realização que no fim pode não levar a nada (que é o mais certo ^^) é tipo uma luta sem sentido...»
ResponderEliminarTas literalmente a dizer que o facto de ir para a escola, estudar, fazer um curso etc... é uma perca de tempo, pois esse futuro não está garantido e amanha, ou mesmo daqui a 5 segundos podes morrer, e tudo isso foi em vão. Não faz sentido não, se vires as coisas dessa maneira, e ver as coisas dessa maneira é, para mim, meio caminho andado para não se fazer nenhum da vida, porque o futuro é incerto e depois tudo será em vão...
«o que para mim pode dar sentido é uma luta que marque história neste planeta, que dê para se ser recordado para as futuras gerações»
Se morreres amanha que ganhavas tu em fazer historia ou não? Mesmo não sabendo o que vai para lá do reino energetico, duvido que o que faças cá neste mundo te vá influenciar depois da morte.
-Pegasus
Nã... estou literalmente a dizer que vale a pena trabalhar, lutar, esforçarmo-nos porque isso garante mais aluma coisa do que não fazer nenhum, contudo há sempre a hipótese de nada ir valer a pena que é o mais provável. Mas concordo que se deva tirar um curso, apostar na formação por vários motivos:
ResponderEliminar1- Aumentamos a nossa capacidade cognitiva;
2- Experenciamos um novo mundo que muita gente acaba por não ter direito (para além dos paspalhos que se decidem em armar em "basofes" nao fazer nenhum);
3- Aumentamos os conhecimentos;
4 - Aprendemos a interagir melhor com as pessoas de outros níveis sociais e daí conseguir observar o panorama numa abragente mais mundial e conseguir obter o tal "respeito" e "compreensão" (que referi anteriormente) por diferentes pessoas inseridas em diferentes culturas;
5 - Num bem mais básico precisamos de dinheiro para nos mantermos vivos (e o curso dá mais probabilidades de proporcioar essa situação... mas tambem pode nao dar, contudo nunca se perde em ter "canudos" ou sabedoria);
6 - Nunca é desperdicio de tempo aprendermos mais... porque se a filosofia é uma área que serve para vários ramos da nossa vida (sendo até a essencial para o pensamento geral e áreas da psicologia) um curso ajuda também a criar raízes e a fazer upgrades sobre esse mesmo pensamento "geral" que é indispensável nos dias de hoje e que muita gente decide deitar po lixo... porque a "vida é pa ser vivida" e "queremos é festas" e essas tretas todas estapafurdias usadas como argumentos;
7- O curso aumentano-nos o reconhecimento perante entidades "socialmente superiores" (não é que isso seja deveras muito importante... mas dá jeito);
8- Devemos apostar ainda mais na formação... porque estudar é de certa forma um privilégio e portanto seria parvo desperdiçá-lo;
Queres que continue com os argumentos ou chega?!
"Se morreres amanha que ganhavas tu em fazer historia ou não(...) depois da morte?"
Não interessa quando se morre... viver muito não é sinal de fazeres muito, até , muitas vezes,é exactamente o contrário. O cumprires um "grande" objectivo que seja uma espécie de "grande" sonho é que interessa... Deixando a história feita (mesmo que morras daqui a dois segundos) faz-te morrer com um sorriso nos lábios e essa mesma história faz-te "renascer" e ficar para "sempre" vivo na memória das pessoas... afinal de contas a vida nãoi é um culminar de memórias associadas a respectivas emoções que ficam armazenas em nós (ou na nossa alma apoiando outras teorias filosoficas)?! Ganha-se sempre em fazer história. Esta é a unica que te pode fazer pervalecer para além da morte, esta é também a única que é garantida (independente do número de anos que ficas na memória das pessoas... o que interessa é que se ficou... dai eu ter dito que é inevitável "as pessoas vão sempre voltar a fazer merda" ^^). Este é um dos sentidos mais fortes para a vida, é isto que se ganhava, criar um ideal na cabeça das pessoas, um ícone de influência... olha para Cristo morreu, mas continua vivo quase eternamente na cabeça das pessoas, nunca te vais esquecer do que ele foi ou representa ele está lá sempre e a figura de martir ajuda ainda mais a isso... agora digo-te eu que adianta viver tantos anos à beira duma piscina, rodeando de árvores tropicais, a beber caipirinhas se no final não vais deixar nada? Mesmo que não se consiga deixar história o importante é que se tentou e deu-se um significado aparente à vida... o depois da morte não interessa assim tanto interessa o que fazes agora ( de UTIL) se depois da morte houver alguma coisa a seu tempo se lidará com isso.
Cumprimentos,
Filipe
Se tu próprio dizes que depois da morte nada interesse, não percebo então o especial interesse pelo facto de quereres criar historia. Qual é o medo de cair em esquecimento?
ResponderEliminarO que interessa mesmo é a forma como tu vives e não como tu morres e como tás morto depois de morrer.
E sim, concordo com todos os teus 8 argumentos e até acrescento mais um: Contribuímos para o desenvolvimento tecnológico da sociedade e para melhorar as condições de vida das gerações seguintes (embora isso não nos interesse muito depois da morte, é sempre uma coisa bonita de se fazer :) ).
No entanto, continuo a achar agoniante a forma como vês as coisas:
«contudo há sempre a hipótese de nada ir valer a pena que é o mais provável.»
Tas praticamente a partir do principio que ja falhaste antes de sequer começares!! Se tu pesquisares, vais ver que até as formas mais parvas de procurar sucesso e as que menos esperança davam, foram as que mais sucesso tiveram...
Dou-te uns exemplos online:
http://www.gimmeabuck.com/
http://www.milliondollarhomepage.com/
Pesquisa a historia desses websites, e verás o quão imbecil, triste e descabida foram essas ideias... até terem sucesso.
E mesmo a corda mais podre, corroída for a tua ultima corda para a salvação, não tens outra escolha se não te agarrares a ela, por isso NUNCA dês nada como terminado sem levares até ao fim, por muito inútil que seja, aprendes com os erros e só aí já tás a ganhar!
-Pegasus
Primeiro não é medo de cair em esquecimento... o facto de tentar é que é importante se poder ser uma figura de exemplo ou com algum mérito par outras gerações então porque nao? LOL não tenho nada a perder e é até divertido ^^... Mas é que enquanto vives nunca sentes o mesmo desfecho de que quando morres, é como entrares em coma as pessoas dão relatos de que vêm uma luz branca e de que em instantes vivem a vida toda. O acto final da morte é onde acabas por ver o que de facto significou a vida para ti, ou até o verdadeiro significado da vida, ou até o que certas pessoas te davam importância a quando vivo, e que só expressaram isso após a tua morte, e se essa morte servir nem que seja para fazer alguem sentir alguma coisa então aparantemente a tua história de vida já valeu a pena...
ResponderEliminarAté como dizes agora "acrescento mais um: Contribuímos para o desenvolvimento tecnológico da sociedade e para melhorar as condições de vida das gerações seguintes (embora isso não nos interesse muito depois da morte, é sempre uma coisa bonita de se fazer :) )."
- Como disse nao tinha dado todos or agumentos ^^... e o é uma coisa bonita de se fazer já justifica de certa modo o "fazermos" de facto isso (em seguimento do paragrafo anterior...)
- "No entanto, continuo a achar agoniante a forma como vês as coisas:"
Eu não disse que apenas via assim as coisas... eu nao me prendo a uma teoria, e não sou fanático por nada em particular... caso contrário seria "cego" como os outros e nem teria capacidade pa desenvolver este assunto durante tanto tempo contigo... eu aplico várias teorias e modos de ver a vida, vou-me limitando a usar as convenientes ou as que axo que no fundo fazem mais sentido.
O "agoniante" como dizes está na tua cabeça e o modo como vistes... não quer dizer que seja assim de todo que eu veja isso ^^... como disse é aprender a viver com o que se tem e com as certezas de que pensamos o melhor no momento. Esta não é de todas a pior forma de ver a vida (acredita) e o ser "agoniante" para ti pode ser mau para ti, dado que não tás preparado para aceitar outras formas de vida sem ficares "chocado" ou agoniado... e isso faz em grande parte do conhecimento a que ambos nos referimos...
E não tou a partir do princípio que já falhei... mas que já ganhei ^^(nao interessa se muito ou pouco...) (mais uma vez susceptibilidades da interpretação do teu cérebro cada pessoa é um caso)
Relativamente aos sites não vi na integra (nem de longe por motivos obvios), mas parti do princípio da tua ideia: "formas mais parvas de procurar sucesso e as que menos esperança davam, foram as que mais sucesso tiveram..." -> isto também não é novidade para mim, se também conheço deste tipo de casos mais "insólitos" mas não vou desenvolver por aqui pk foge um bocado ao assunto...
"E mesmo a corda mais podre, corroída for a tua ultima corda para a salvação, não tens outra escolha se não te agarrares a ela, por isso NUNCA...ja tas a ganhar"
LOL há sempre escolhas! Antes de mais, "NUNCA" diggas "nunca" é outra aprendizagem feita ao longo da vida. Eu alguma vez disse que dava alguma coisa por terminado... se assim fosse hoje em dia já não existia (num caso extremo) ou então nem o 12ºano teria feito (num caso escolar)... No que toca a aprender com os erros, obviamente é 100% verdade, mas acrescento, aprendes também muito com os erros dos outros (conceito de "aprendizagem indirecta" dada em Psicologia... a qual apoio também por "experiência pessoal")... Mesmo fazendo as coisas mais simples na vida já estamos a ganhar! A questão é "quanto"? e isso depende do modo como usamos o nosso querido cérebro... mas de resto estamos sempre a ganhar, so temos que escolher as opções que nos dão a "ganhar mais" e aí é que é o grande dilema.
Cumprimentos,
Filipe
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ResponderEliminar«E não tou a partir do princípio que já falhei... mas que já ganhei ^^(nao interessa se muito ou pouco...) (mais uma vez susceptibilidades da interpretação do teu cérebro cada pessoa é um caso)»
ResponderEliminarNão consigo perceber esta parte. Se tudo não passou de uma ideia não executada por falta de fé nela, então o que acabaste de ganhar? Continuas sem poder dizer com 100% certeza se ela vai falhar ou não, ficas na mesma, apenas com uma ideia a mais, completamente inútil visto que nunca foi posta à prova.
E apesar de cada ideia ser susceptível a avaliação do sujeito individual e único, como tu indicas, nunca saberás o quão essa ideia é boa, até o mundo real dar a ultima palavra.
Até mesmo as ideias mais absurdas podem resultar, mesmo que meio mundo ache óbvio que não (aí está a interpretação de cada um mais uma vez).
Se eu for a janela com um chapéu na mão e ficar ali parado, nada me diz que as pessoas não vão começar a lançar-me moedas, embora me pareça ridículo, até testar, não tenho garantias que seja.
Claro que não tou a dizer "experimentem todas as ideias parvas como esta", mas que se uma ideia faz o mínimo de sentido, então sempre que possível coloca-se à prova. Não se perde nada, ganha-se experiência e talvez muito mais...
Tudo menos o ficar estático.
Não sei se estás neste momento a desenvolver algo na tua vida pralém dos estudos. Mas certamente tens áreas na tua vida em que não te sentes realizado, e em muitas dessas áreas nunca fizeste nada para mudar isso. Todos nós somos um pouco assim, é normal, mas há coisas para as quais não podemos ser assim.
Eu tenho varios projectos em mente e outros já em execução, e digo-te da minha experiência, quase todos falharam, foram um fracasso, mas eu fiz tantos tantos tantos, que os que me sobraram são suficientes para dizer que são bastantes, e mudaram a minha vida duma forma irreversivelmente benéfica para os objectivos que quero atingir.
E foi tudo fruto do meu trabalho, pesquisa, espírito auto-didacta e tempo. Coisa que 90% da população não se dá ao luxo de fazer. Eu garanto-me a mim e a toda a gente, que eu da forma como estou, nunca cairei na miséria, e só me espera a felicidade e realização que eu procuro, porque eu vivo obcecado nos meus objectivos.
-Pegasus
O ser inutil ou não é assim vista aos teus olhos... pode nao ser como eu a vejo, ja pensaste nisso? O que para ti é uma coisa util e executável, passa por objectivos fisicos e concretizáveis visualmente aos olhos dos outros, para mim pode nao ser... Essencialmente cada um de nós nasce com um "DOM" e eu já ganhei porque desfruto todos os dias (ou quase) desse mesmo Dom... e tu sentes-te realizado pelas tentativas em "vão" que te deram mérito a ti próprio apenas como experiências cujas ideias assentavam em coisas que poderiam ser boas.. ou descobriste o teu DOM? Que na generalidade da população correm a vida toda à procura de um, acando por ficar deprimidas de nunca o conseguirem ter descberto! No que toca a pores em prática esse DOM, depende muito do tipo de DOM e das condições que se tem para o praticar no meio envolvente... dai eu também concordar que as pessoas nao necessitam de ter pressa em "Viver" tudo a seu tempo, senão houvessem limitações e se tivéssemos sozinhos no mundo (não é um em cada "seu mundo" dentro do mesmo mundo comum... porque isso ja acontece e acontece porque nao somos iguais, porque precisamos de coisas diferentes para tarmos satisfeitos, e, porque há condicionantes que têm queser ultrapassadas e que muitas barreiras são colocadas no nosso caminho)... mas se tivessemos sozinhos neste planeta (provavelmente aos 20 anos a maioria de nós poderia morrer porque atingiu o seu "propósito" neste mundo, porque daqui nao precisa de mais nada, porque eventualmente deixou historia, etc.)
ResponderEliminar- "Tudo menos o ficar estático."
Parece teres muitas certezas!! Quando não era suposto... mas ok... ficando estático estás também a fazer algum coisa nem que seja a viver (passagem do tempo) portanto parece-me demaisado arriscado tal afirmação (excepto se te referires no teu caso particular...) mas no geral, nãhh.
Todos nós por muito que já tenhamos realizado, por muito que já tenhamos "corrido" temos sempre mais alguma coisa a realizar... claro que se há pessoas que não têm interesse em realizar tanto, ficam satisfeitas se comprarem uma casa e 2 cães (tanto ou mais do que um empresário de sucesso que tem porches, cães, riqueza, etc etc) pelo simples facto que as condições propícias às realizações pessoais dessa mesma pessoa (mais simples) não implicam terem tantas preocupações, nem exageros materiais... daí "tens áreas (…)ser assim." Não poder fazer nada para mudar isso... nao concordo, o tempo assim o dirá (nunca se sabe se num tempos distantes não nos alteramos em certos aspectos)... mas tb nao entremos por aqui.
Se os projectos que tiveste te mudaram a vida de forma "irreversivelmente benéfica" (irreversível é uma palavra muito forte e matreira para usar aqui... não me digas que não podes voltar atrás áquilo que eras com estes projectos?! Não estamos propriamente a falar duma violação ou algo do género... mas para efeitos de escrita ok), se houve mudança "benéfica" o proveito é para ti... se houvesse mudança "nao benefica" o proveito seria ainda mais... afinal de contas nao aprendemos com situações péssimas e erros?!
Estes projectos tocaram-te assim tanto nos objectivos? Os objectivos que pretendes seguir estão relacionados com a área do curso em que estás? ( ou são tipo MEGALOMANOS!! XD)
"(...)Eu garanto-me a mim …miséria."
Ser fruto do nosso trabalho é bom! Concordo. Esta frase parece-me tu a entrares numa época mais "épica" a ter a necessidade de provar algo que à partida não precisaria de ser provado... "nunca cairás na miséria" -> o nunca é forte demais, para tão poucas certezas futuras e aqui está subjectivo o que é a "miséria" para ti.. Espiritual ou material?
(continua no post a seguir...)
(continuação post anterior...)
ResponderEliminar"só me espera a felicidade e realização que eu procuro, porque eu vivo obcecado nos meus objectivos."
Isto és tu a tentares-te convencer que é isso que vai acontecer.. ou acreditas mesmo naquilo que dizes?! Se vives obceado com os teus objectivos, lamento informar, mas uma pessoa obcecada seja por aquilo que for não deve ou não vai ser muito "feliz" (seja lá o que feliz queira dizer... esse estado de espiríto todo articulado e descoerente que as pessoas veneram), o tares obcecado vai-te deturpar sempre a visão, deixar lacunas na tua personalidade e por consequente levar-te a picos de "insatisfação" mais elevados. Ter objectivos é bom, mas obcessão nao (embora em certas alturas não dê para fugir a ela... mas isso é outra história)... e se tens tanta certeza da "felicidade radiante" (que para mim o ser ou nao feliz nao passa de um estado de espirito parvo e nem é muito útil para a vida, dado que enfraquesse as pessoas e essas coisas todas fofas que é proprio desses estados), então arranja maneira de não seres obcedado pelos objectivos, se por ventura queres ficar realizado ou "contente contigo" então foca-te nos objectivos e faz o teu melhor... no final se tudo correr bem a sensação irá ser melhor que qualquer felicidade que possas imaginar. " A Hard choice to take!"
-Filipe
Ok, eu pensava que o post era grandinho...
ResponderEliminarBem, enganei-me.
XD
O post é pequeno, os comentários é que são grannnnnnnndddddeeeess. =O
Dizendo assim por alto a minha opinião... hum... Eu acho que mesmo sem a pseudo-crise à porta é importante trabalhar para o futuro, sem esquecer obviamente que todos nós merecemos umas pequenas pausas para se viver o presente. Porque, se durante todo o presente e futuro estivermos a trabalhar para o futuro sem saborear-mos algum presente e algum desse futuro, não saboreamos nada da vida. Vamos fazer viagens e divertirmos-nos com os amigos quando? Quando a idade nos forçar uma reforma?
=P